23: Dez distritos do continente sob aviso amarelo no sábado devido à chuva forte

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PORTUGAL // METEOROLOGIA // MAU TEMPO

Dez distritos de Portugal continental vão estar no sábado sob aviso amarelo devido à previsão de chuva forte, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Dez distritos de Portugal continental vão estar no sábado sob aviso amarelo devido à previsão de chuva forte, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
© Reuters

Os distritos de Viseu, Porto, Guarda, Santarém, Lisboa, Leiria, Castelo Branco, Aveiro, Coimbra e Portalegre vão estar sob aviso entre as 00:00 e as 15:00 de sábado por causa da chuva forte.

O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido sempre que existe uma situação de risco para determinadas actividades dependentes da situação meteorológica.

O estado do tempo em Portugal continental, em especial as regiões do norte e centro, está a ser afectado pelos efeitos da depressão Benjamim.

Segundo o IPMA, a precipitação irá ser por vezes forte, em especial no Minho e Douro Litoral, sendo fraca na região sul.

“Nos próximos dias, o estado do tempo no continente continuará a ser caracterizado por um fluxo do quadrante oeste, com transporte de uma massa de ar com conteúdo elevado em vapor de água, o que irá originar precipitação forte e persistente, em especial no período compreendido entre sexta-feira, dia 24, e sábado, dia 25”, indicou o IPMA.

A região Centro é a que tem maior probabilidade de registar acumulados de precipitação mais elevados neste período, com valores entre 50 e 100 milímetros, uma situação que pode estender-se à região Norte.

No domingo, prevê-se um desagravamento das condições meteorológicas nas regiões do norte e do centro, mas com o sistema frontal a deslocar-se para sul, onde a precipitação poderá ser temporariamente mais intensa até ao início da tarde.

Lusa
24.10.2025

- Neste Blogue, escreve-se em Português 🇵🇹 de Portugal, pré-AO.

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22: A hora muda na madrugada de Domingo

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PORTUGAL // MUDANÇA DA HORA

Domingo marca o primeiro dia do horário de inverno, numa altura em que Bruxelas retoma o debate antigo sobre o fim ao acerto sazonal dos relógios na primavera e outono.

Joana Bourgard

Portugal continental e as regiões autónomas da Madeira e Açores vão atrasar os relógios uma hora na madrugada de domingo, 26 de Outubro, numa altura em que a União Europeia reacende o debate sobre a mudança da hora.

Na madrugada de domingo, em Portugal continental e na Região Autónoma da Madeira, quando forem 02:00 os relógios devem ser atrasados 60 minutos, passando para a 01:00.

Na Região Autónoma dos Açores, a mudança será feita à 01:00 da madrugada de domingo, passando para as 00:00.

A hora legal voltará depois a mudar a 29 de Março 2026, para o regime de verão.

Por todos os estados-membros da União Europeia, domingo marca o primeiro dia do horário de inverno, numa altura em que Bruxelas retoma o debate antigo sobre o fim ao acerto sazonal dos relógios na primavera e outono.

Depois de o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, ter anunciado, na segunda-feira, que Espanha irá propor à União Europeia o fim definitivo da mudança de hora na Europa, a Comissão e o Parlamento europeus fizeram um apelo aos estados-membros no mesmo sentido.

Durante um debate sobre o tema, todos os grupos políticos manifestaram-se a favor do fim da mudança da hora, sublinhando os impactos negativos na saúde, e o comissário dos Transportes Sustentáveis e Turismo argumentou que a prática “já não serve qualquer propósito”.

“É um sistema que nos afecta a todos, que frustra a maioria e que prejudica até as pessoas”, defendeu Apostolos Tzitzikostas.

O actual regime de mudança da hora é regulado por uma directiva (lei comunitária) de 2000, que prevê que todos os anos os relógios sejam, respectivamente, adiantados e atrasados uma hora no último domingo de Março e no último domingo de Outubro, marcando o início e o fim da hora de verão.

O debate sobre o acerto sazonal não é novo. Em 2019, o Parlamento Europeu votou a favor do fim da mudança horária até 2021, na sequência de uma consulta pública da Comissão Europeia, em que 84% dos 4,6 milhões de inquiridos manifestaram-se essa posição.

No entanto, a medida nunca avançou por falta de consenso no Conselho da União Europeia, onde os ministros dos estados-membros não concordaram num posição comum própria para responder à proposta legislativa.

Diário de Notícias
DN/Lusa
24.10.2025

- Neste Blogue, escreve-se em Português 🇵🇹 de Portugal, pré-AO.

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